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Novo ataque hacker no Brasil: o que aconteceu?

Um ataque hacker recente no Brasil roubou R$ 26 milhões da fintech FictorPay, desafiando o Banco Central e levantando preocupações sobre segurança digital.

Ataque hacker rouba R$ 26 mi de fintech e desafia BC
Novo ataque hacker no Brasil: o que aconteceu? 2

No último domingo, 19 de outubro de 2025, a fintech FictorPay foi alvo de um ataque hacker que resultou no roubo de aproximadamente R$ 26 milhões. Segundo o portal Estado de Minas, os criminosos invadiram o sistema de ERP da empresa e realizaram 282 transações via Pix para 271 contas laranjas12.

A ação foi sofisticada e silenciosa, iniciada por volta das 18h, e só foi detectada após movimentações suspeitas em massa. A FictorPay é controlada pela holding Fictor, que atua nos setores de indústria alimentícia, serviços financeiros e infraestrutura.

Como o ataque foi realizado?

Segundo especialistas em segurança digital, os hackers exploraram vulnerabilidades no sistema de gestão empresarial (ERP) da fintech. O uso de contas laranjas e a fragmentação das transações dificultaram a detecção imediata.

Principais características do ataque:

  • Invasão ao sistema interno da empresa
  • Uso de Pix para movimentar valores rapidamente
  • Distribuição dos valores em múltiplas contas
  • Ausência de alertas automáticos eficazes

O que diz o Banco Central?

Até o momento, o Banco Central não se pronunciou oficialmente sobre o caso. No entanto, o ataque reacende o debate sobre a segurança do sistema Pix e a necessidade de protocolos mais rígidos para fintechs e instituições financeiras.

Quais são os riscos para os usuários?

Embora o ataque tenha sido direcionado à infraestrutura da empresa e não a contas individuais, especialistas alertam que dados de clientes podem ter sido comprometidos. A recomendação é que usuários da FictorPay verifiquem movimentações recentes e alterem senhas.

O que dizem os especialistas?

Segundo o analista de cibersegurança Fábio Matos, ouvido pelo portal Metrópoles:

“Esse tipo de ataque mostra que o sistema financeiro brasileiro, apesar de avançado, ainda tem brechas importantes. A velocidade do Pix é uma vantagem, mas também pode ser explorada por criminosos.”

O que pensa o público?

Nas redes sociais, o caso gerou indignação e preocupação. Muitos usuários questionaram a segurança das fintechs e pediram mais transparência sobre os protocolos de proteção. Outros compararam o caso com falhas recentes em grandes bancos e plataformas digitais.

Conclusão: estamos seguros?

O ataque à FictorPay mostra que nenhuma instituição está imune a invasões digitais. A crescente digitalização dos serviços financeiros exige investimentos constantes em segurança, monitoramento e resposta rápida. Para os usuários, é essencial manter boas práticas de proteção, como autenticação em dois fatores e atenção a movimentações suspeitas.

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